Politica: Cidades brasileiras têm paralisação e protestos nesta sexta-feira (2º bimestre)
Mobilização foi
convocada contra cortes na educação e a reforma da Previdência. Os 26 estados e
o DF foram afetados; 19 capitais tiveram paralisação de ônibus.
Cidades
brasileiras registraram protestos e paralisações em serviços públicos nesta
sexta-feira (14) contra a reforma da Previdência e os cortes na educação. Os 26
estados e o Distrito Federal foram afetados.
O
principal efeito da greve foi no transporte coletivo. Ao longo da manhã, os
efeitos da paralisação foram sentidos com a interrupção total ou parcial de
linhas. Das 27 capitais, 19 tiveram o sistema de ônibus afetado pela
mobilização. Considerando outros modais, como trem e metrô, esse número chegou a
21.
Outras
oito capitais não tiveram interrupção no transporte coletivo por ônibus, mas
sofreram com bloqueios de ruas ou estradas por manifestantes ou tiveram
paralisação parcial no metrô — caso de São Paulo e Belo Horizonte, por exemplo
(veja detalhes por estado mais
abaixo).
A
maior parte dos protestos pelo país foi pacífica, com casos isolados de
violência. Estudantes, professores e servidores também aderiram à paralisação.
Várias escolas não tiveram aula. No ABC Paulista, a greve afetou cinco montadoras
de veículos. Os bancários também aderiram, mas muitas agências abriram as
portas.
Resumo:
- Até as 20h, 189
cidades de 26 estados e DF tinham registrado protesto.
- Até as 20h, 111
cidades haviam registrado paralisação de serviços nos 26 estados e no DF.
- No Rio, em São
Paulo e em Foz
do Iguaçu, a polícia
usou bombas de gás para dispersar protestos pela manhã — na capital
paulista, policiais agiram após manifestantes atearem fogo em um carro e
prenderam dez pessoas; em Campina Grande (PB), um
policial deu um tapa no rosto de um manifestante que barrava a entrada de funcionários em uma
empresa.
- Em SP, à tarde, a Avenida Paulista foi fechada
e algumas linhas do metrô paralisaram, mas ônibus e trem circulavam
normalmente.
- No Rio, no início da noite, manifestantes e
policiais militares entraram em confronto na dispersão do protesto, na
Avenida Presidente Vargas. Houve correria. Um grupo jogou pedras e
morteiros contra a polícia, e os PMs lançaram bombas de efeito moral e
dispararam tiros com balas de borracha. Duas pessoas foram presas.
- As duas maiores capitais tiveram complicações
no trânsito devido a bloqueios feitos por manifestantes em vias
importantes.
- No ABC Paulista, a greve afetou cinco
montadoras de veículos; segundo o sindicato dos metalúrgicos, 95% dos
trabalhadores pararam.
- No Rio Grande do Sul, um PM foi ferido.
- Em Salvador, ônibus foram atacados por
pedras; em Belo Horizonte, uma mulher foi internada em estado grave após
inalar fumaça de fogo em pneus num protesto e ter parada
cardiorrespiratória.
- Escolas e universidades amanheceram fechadas
nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro,
Bahia, Pernambuco, Sergipe, Distrito Federal, Minas Gerais e Pará.
- Serviços
de banco também foram interrompidos, com grande número de bancários aderindo à
paralisação em estados como Sergipe e Maranhão.
Fonte: site do
G1
Comentário: Por causa dos cortes de verbas para universidades e contra a nova previdência, vários grupos contra o governo fizeram manifestações e greve em todo o país, afetando os meios de transporte e demais serviços. Sem violência isso pode ser feito, mas em alguns casos temos cenas de violência acarretando problemas para população.
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