Ciências: Fogo subterrâneo dificulta o combate às chamas no Pantanal de MT (3º bimestre).

 

Fogo subterrâneo dificulta o combate às chamas no Pantanal de MT

Mesmo depois de apagar as chamas no Pantanal, o fogo pode voltar mais uma ou até três vezes na mesma área, pela queima que continua por baixo do solo, o que é chamado de fogo subterrâneo.

 

Brigadistas fazem rondas em pequenos focos de calor que ressurgem em trechos já castigados por queimadas no Pantanal mato-grossense. O fogo subterrâneo atrapalha o trabalho dos bombeiros de conter os incêndios.

 

No local, eles avaliam uma ponte que teve parte da sustentação atingida pelo fogo. Algumas lontras se esconderam debaixo da estrutura, que pode desabar a qualquer momento.

 

O coronel Paulo Barroso, secretário adjunto da Defesa Civil, diz que as chuvas isoladas na região não foram suficientes para reduzir os focos de calor a ponto de extingui-los.


O tenente do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, Isaac Wihby, explica que existem duas queimas: uma por cima do solo e outra por baixo.

Foi o que aconteceu quando um biólogo voluntário estava na trilha. O fogo que já passou pelo local, reacende depois de horas. Isso pode acontecer também depois de dias. A área é resfriada e o foco eliminado, porém se nada é feito, o fogo vai retornar.

 

Pelas imagens aéreas do Pantanal dá pra ver a propagação silenciosa. Segundo os bombeiros, cada ponto é gerado por uma queimada subterrânea. As chamas atingem primeiro as raízes e depois sobem pelas árvores. A bióloga Karen explica que, muitas vezes, os animais não têm tempo de fugir.

 

"Diferentemente de mamíferos e outras espécies, como aves, que podem voar ou correr, os répteis são os que mais sofrem. Isso porque eles não têm essa capacidade de correr. Então espécies como a serpentes, jabutis ou até anfíbios, são as que mais vão morrer", ressalta.

 

Foi o que aconteceu quando um biólogo voluntário estava na trilha. O fogo que já passou pelo local, reacende depois de horas. Isso pode acontecer também depois de dias. A área é resfriada e o foco eliminado, porém se nada é feito, o fogo vai retornar.

 

Pelas imagens aéreas do Pantanal dá pra ver a propagação silenciosa. Segundo os bombeiros, cada ponto é gerado por uma queimada subterrânea. As chamas atingem primeiro as raízes e depois sobem pelas árvores. A bióloga Karen explica que, muitas vezes, os animais não têm tempo de fugir.

 

"Diferentemente de mamíferos e outras espécies, como aves, que podem voar ou correr, os répteis são os que mais sofrem. Isso porque eles não têm essa capacidade de correr. Então espécies como a serpentes, jabutis ou até anfíbios, são as que mais vão morrer", ressalta.

 

O coronel Paulo Barroso reforça que esse é um dano que poderia ser evitado.

 

"Em 98% dos casos, as queimadas são causadas pelo homem. O animal sofre as consequências diretas, sem saber. Com certeza esse é o maior incêndio florestal que ocorreu no Pantanal e sem nenhum precedente", finaliza.

 




Combate aos incêndios

 

Equipes da Força Nacional começaram nesta sexta-feira (25) a combater os incêndios no Pantanal. A chuva dos últimos dias amenizou a situação, mas o fogo ainda avança em locais onde não choveu, como em Porto Jofre.

 

De acordo com o governo de Mato Grosso, já foram mais de R$ 22 milhões gastos para o enfrentamento dos incêndios no bioma, com o uso de 40 equipes espalhadas por todo o estado para o combate ao fogo, sete aeronaves, três helicópteros e mais de 2.500 profissionais envolvidos, desde bombeiros militares, voluntários, integrantes da Defesa Civil e do Exército.

 

O governo já aplicou mais de R$ 190 milhões em multas por uso irregular do fogo e tem endurecido contra os criminosos, sendo que as multas estão sendo levadas para os órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa, além das implicações criminais.

 

O aumento das queimadas ocasiona a diminuição da qualidade do ar. Além da fumaça, o tempo quente característico dos meses de julho, agosto e setembro, e a baixa umidade do ar aumentam os riscos de doenças respiratórias.

 




Focos de queimadas

 

Em comparação a 2019, quando setembro teve 2.887 focos detectados em 30 dias, o mesmo mês de 2020 já apresenta uma alta de 109%. O número de focos neste mês está 211% acima da média histórica do Inpe para setembro, que é de 1.944 pontos de incêndio.

 

Este mês já era o setembro com mais focos de incêndio no bioma. Em agosto, foi registrado o segundo maior número de queimadas para o mês; julho também registrou um recorde mensal.

 

Fonte: Site do G1

Comentário: As queimadas são causadas por pessoas ignorantes e isso faz com que a fauna e flora sofram as consequências diretas, ao invés de preservar “um tesouro do Brasil”. Isso foi uma  enorme tragédia  para este bioma que é de extrema importância para o nosso país.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Educação - África (2o bimestre).

Cultura – Cultura da Antiga Civilização Egípcia (4º bimestre)

Cultura: Cultura da Jamaica (4º bimestre)