Saúde e Bem estar - 10 passos para uma alimentação saudável (1o bimestre).
Saúde e Bem estar:
10 passos para uma alimentação
saudável.
1. Priorize alimentos in natura ou
minimamente processados
Alimentos in natura (como
frutas, verduras, legumes, ovos e carnes) ou minimamente processados (como
leite, farinha, frutas secas, castanhas) são a base ideal para uma alimentação
nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de
um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável.
Dica: A maior parte da alimentação dos brasileiros
ainda é composta desses alimentos, mas infelizmente estamos consumindo cada vez
menos. Por isso, manter e valorizar a cultura e diversidade da alimentação é o
segredo para comer de forma mais saudável e sustentável. Procure comprar
alimentos produzidos localmente, da agricultura familiar, preferencialmente
orgânicos. Descubra novos sabores no livro Alimentos Regionais Brasileiros.
2. Utilize óleo, sal e açúcar com
moderação
Ao preparar ou temperar refeições,
utilize pequenas quantidades de óleos, gorduras, sal e açúcar. Se o uso for
moderado, esses ingredientes culinários contribuem para diversificar e deixar a
alimentação mais saborosa sem torná-la nutricionalmente desbalanceada.
Dica: Os brasileiros consomem muito mais açúcar e
sódio (presente no sal) do que o recomendável. Veja dados e entenda importância
de reduzir o consumo excessivo desses nutrientes, com dicas reunidas em um
conteúdo especial sobre sódio e sobre açúcar.
3. Limite o consumo de alimentos
processados
Os ingredientes e métodos usados na
fabricação de alimentos processados – como conservas de legumes, compota de
frutas, pães e queijos – alteram de modo desfavorável a composição nutricional
dos alimentos dos quais derivam. Por exemplo, um pepino em conserva não é tão
saudável quanto o vegetal in natura.
Em pequenas quantidades, podem ser
consumidos como ingredientes de receitas ou parte de refeições, mas não abuse!
Dica: Para identificar se um alimento é
processado, confira a lista de ingredientes no rótulo do produto. Se a lista
mencionar apenas alimentos in natura, sal, açúcar ou óleo, provavelmente será
um alimento processado. Se tiver mais ingredientes, então deve ser um alimento
ultraprocessado.
4. Evite o consumo de alimentos
ultraprocessados
Alimentos ultraprocessados (como
biscoitos recheados, salgadinhos, refrigerantes e macarrão instantâneo)
são nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e
apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura
ou minimamente processados. Suas formas de produção, distribuição,
comercialização e consumo afetam de modo desfavorável a cultura, a vida social
e o meio ambiente.
Dica: Muitas vezes os apelos da embalagem de um
produto ultraprocessado são enganosas e podem fazer o consumidor acreditar que
está consumindo um alimento saudável. É o caso do “suco” de caixinha. Você sabe
quanto tem de fruta? Assista ao vídeo Agite-se antes de beber para entender melhor.
5. Coma com regularidade e atenção
Procure fazer suas refeições em
horários semelhantes todos os dias e evite “beliscar” nos intervalos entre as
refeições. Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver
em outra atividade (evite fazer refeições com a TV ligada, por exemplo).
Procure comer em locais limpos, confortáveis e tranquilos e onde não haja
estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimento.
Sempre que possível, coma em
companhia, com familiares, amigos ou colegas de trabalho ou escola. A companhia
nas refeições favorece o comer com regularidade e atenção, combina com
ambientes apropriados e amplia o desfrute da alimentação. Compartilhe também as
atividades domésticas que antecedem ou sucedem o consumo das refeições.
Dica: Cuidado com os lanches entre as refeições.
Muitos alimentos ultraprocessados são desenvolvidos e estimulados para serem
consumidos a qualquer hora e em qualquer lugar. Isso parece uma vantagem, mas,
na verdade, contribui para o consumo de calorias em excesso, sem você perceber!
Se sentir fome entre as refeições, escolha alimentos in natura
ou minimamente processados, como frutas, iogurte natural, castanhas ou nozes.
6. Compre alimentos na feira
Procure fazer compras de alimentos em
mercados, feiras livres e feiras de produtores e outros locais que
comercializam variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. Prefira
legumes, verduras e frutas da estação e cultivados localmente. Sempre que
possível, adquira alimentos orgânicos e de base agroecológica, de preferência
diretamente dos produtores.
Dica: Procure uma feira orgânica próxima de sua
casa ou local de trabalho no site Mapa de Feiras Orgânicas do Idec ou ou baixe o
aplicativo em seu celular.
Nesses locais, o preço dos produtos em geral é mais em conta do que no
supermercado.
7. Cozinhe!
Se você tem habilidades culinárias,
procure desenvolvê-las e partilhá-las, principalmente com crianças e jovens,
sem distinção de gênero. Se você não sabe cozinhar – e isso vale para
homens e mulheres –, procure aprender. Para isso, converse com as pessoas que
já sabem, peça receitas a familiares, amigos e colegas, leia livros, consulte a
internet, eventualmente faça cursos e... comece a cozinhar!
Dica: Leia a entrevista com a chef e apresentadora Rita Lobo e entenda por que cozinhar ajuda a se
alimentar de forma mais saudável!
8. Planeje as compras e o preparo
das refeições
Planeje as compras de alimentos,
organize a despensa doméstica e defina com antecedência o cardápio da semana.
Divida com os membros de sua família a responsabilidade por todas as
atividades domésticas relacionadas ao preparo de refeições. Faça da preparação
de refeições e do ato de comer momentos privilegiados de convivência e prazer.
Reavalie como você tem usado o seu tempo e identifique quais atividades
poderiam ceder espaço para a alimentação.
Dica: Planejar sua alimentação é também uma forma
de economizar e evitar o desperdício de alimentos e ainda reduz os impactos no meio
ambiente. Quando as tarefas são divididas, ninguém é sobrecarregado.
9. Evite fast food
No dia a dia, procure locais que
servem refeições feitas na hora e a preço justo. Restaurantes de comida a quilo
podem ser boas opções, assim como refeitórios que servem comida caseira em
escolas ou no local de trabalho. Evite redes de fast-food.
Dica: evite levar crianças para comer em redes de
fast food que oferecem brindes junto com a refeição. Esse tipo de estratégia de
marketing estimula hábitos alimentos não saudáveis e pode provocar obesidade e
outras doenças.
10. Seja crítico com a publicidade
de alimentos
Lembre-se de que a função essencial da
publicidade é aumentar a venda de produtos, e não informar ou, menos ainda,
educar as pessoas. Avalie com crítica o que você lê, vê e ouve sobre
alimentação em propagandas comerciais e estimule outras pessoas,
particularmente crianças e jovens, a fazerem o mesmo.
Dica: O Idec luta para garantir o direito do
consumidor à proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, defende a
necessidade de rótulos mais claros e honestos e a regulação da publicidade de
alimentos, principalmente para o público infantil. Contribua para que a gente
continue com esse trabalho!
Fonte: adaptação do conteúdo do Guia Alimentar para
a População Brasileira, do Ministério da Saúde.
Comentário:
Ter uma boa alimentação, não é tão difícil, hoje em dia podemos comprar coisas prontas com uma ótima qualidade e além disso se você sabe e gosta de cozinhar, é melhor fazer e comer em casa do que ir aos lugares para comer e sair insatisfeito.
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