Ciências: Vacina de Oxford contra Covid-19 será testada em SP e RJ (2º bimestre).



Vacina de Oxford contra Covid-19 será testada em SP e RJ.


Dois mil voluntários serão vacinados durante três semanas; acompanhamento dos participantes será feito durante um ano para avaliar resultados da imunização contra o coronavírus

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, será testada em dois mil brasileiros durante três semanas, em testes conduzidos no Rio de Janeiro e em São Paulo. O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido que vai começar a testar a eficácia da imunização contra o Sars-CoV-2.

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(Atualização: O Idor, responsável pelos testes no Rio, corrigiu a informação de que lotes da vacina já chegaram ao Brasil. Essa reportagem foi atualizada excluindo a informação às 13h20.)

No Rio de Janeiro, os testes em mil voluntários serão feitos pela Rede D’Or São Luiz, com custo de cerca de R$ 5 milhões bancados pela Rede e sob coordenação do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor).

Em São Paulo, os testes em outros mil voluntários serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunológicos Especiais (Crie) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com financiamento da Fundação Lemann.

Três semanas de vacinação

Antonio Carlos Moraes, um dos pesquisadores da equipe do Idor, responsável pelos testes no Rio explicou que seu grupo se prepara para um esforço que deve durar até a última semana de junho, com a triagem e aplicação da imunização nos voluntários.

Os participantes deverão serão submetidos a testes para confirmar que não foram infectados pela Covid-19 para poder seguir com o experimento.

"Primeiro precisamos seguir as regras de segurança", disse o especialista que espera receber muitos voluntários interessados em participar da pesquisa. Neste momento, são os profissionais da saúde –que estão em maior contato com pacientes infectados – que têm a prioridade para os testes.

A regra é a mesma para os dois centros de testagem, tanto no Rio como em São Paulo, poderão se inscrever como voluntários profissionais da saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19, além de adultos entre 18 e 55 anos que também trabalhem em ambientes de alto risco para exposição ao vírus.

A Unifesp especificou por meio de um comunicado, que motoristas de ambulâncias, seguranças que trabalhem em hospitais e agentes de limpeza de hospitais também poderão se inscrever. Entretanto, a entidade esclareceu que ainda não foi iniciado o processo de recrutamento.

"A previsão é de que os procedimentos no Brasil comecem ainda em junho", garantiu em nota.

Um ano de acompanhamento

O pesquisador explicou que após as primeiras três semanas, os voluntários serão acompanhados por sua equipe durante um ano. Neste período irão por cinco vezes ao centro de investigação onde passarão por consultas, terão o sangue coletado e serão examinados para possíveis efeitos colaterais.

"Depois de um ano vamos avaliar os resultados a partir de dois parâmetros: primeiro a eficácia, a partir da porcentagem de infectados e segundo a segurança, porque não se justifica usar uma vacina que apresente mais riscos do que a própria doença." – Antonio Carlos Moraes, pesquisador do Idor

O chefe do serviço de clínica médica do Hospital Copa D’Or também explicou que o procedimento é seguro, já que a vacina usa apenas parte da proteína que reveste o material genético do vírus, e não o vírus em si, e por isso não há o risco da duplicação do Sars-Cov-2 no paciente.

Vacina e placebo

Para ser um estudo válido, Moraes explicou que há uma série de protocolos e regras que devem ser seguidos por todos os centros de investigação. Entre eles está o uso de placebo em parte dos voluntários, o que significa que nem todos receberão, num primeiro momento, essa dose da vacina contra a Covid-19.

Dos dois mil participantes do estudo no Brasil, a metade deve receber uma dose única da vacina ChAdOx1, desenvolvida pelos pesquisadores de Oxford. Enquanto que a outra metade dos envolvidos nos testes serão vacinados com um placebo.
No Rio de Janeiro, voluntários que façam parte do público-alvo da pesquisa devem procurar o Idor e perguntar sobre como participar do experimento. Em São Paulo, a seleção está a cargo do Crie, da Unifesp.

Aprovado pela Anvisa

Para ser conduzido no Brasil, o procedimento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o apoio do Ministério da Saúde.

Os voluntários serão pessoas na linha de frente do combate ao coronavírus, com uma chance maior de exposição ao Sars-CoV-2. Eles também não podem ter sido infectados em outra ocasião. Os resultados serão importantes para conhecer a segurança da vacina.

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Fonte: Site do G1.


Comentário: Com essa situação muitos pesquisadores estão tentando achar a viabilidade de fazer uma vacina, para que possa ajudar no combate a esse vírus. Mas para isso deverá ser feito ainda vários testes para depois somente a mesma ser fabrica em grande escala. 


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