Saúde e bem estar: Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente utiliza técnica inédita (3º bimestre).
Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente utiliza técnica
inédita de agulhamento pré-operatório para tratamento de tumores renais
Marcação do tumor
no paciente é realizada através de uma agulha fina e um pequeno fio, com o
auxílio da tomografia computadorizada.
O Hospital
Regional do Câncer de Presidente Prudente (HRCPP) utilizou pela primeira vez,
nesta semana, a técnica de agulhamento
pré-operatório para o tratamento de tumores renais complexos.
O
procedimento foi realizado pela equipe composta pelos urologistas Felipe de
Almeida e Paula, Ravísio Israel dos Santos Junior e Fábio Peretti e ainda pelo
radiologista Fábio Barbosa, pelo anestesiologista João Lameu e pela
instrumentadora Patrícia Belei.
Segundo
Felipe de Almeida e Paula, responsável pelo Departamento de Uro-Oncologia, o
desenvolvimento da nova técnica faz parte de um projeto de pesquisa de autoria
própria.
Idealizada
em Presidente Prudente (SP), conta com a colaboração dos
departamentos de urologia e imagenologia da Santa Casa de Misericórdia da
cidade e do próprio HRCPP.
Com casos
de sucesso, a técnica foi apresentada no ano passado durante o encontro do
Grupo Latino Americano de Câncer de Rim (LARCG), que aconteceu no Congresso
Americano de Urologia (AUA), e será demonstrada no Congresso Paulista de
Urologia, que ocorrerá em novembro.
Como funciona?
O paciente
imediatamente antes da cirurgia é levado ao Centro de Diagnóstico por Imagem,
onde as equipes de urologia e radiologia intervencionista conjuntamente marcam
o tumor.
Essa marcação é realizada através de uma agulha fina e um pequeno
fio, com o auxílio da tomografia computadorizada.
Logo após,
procede-se o encaminhamento ao Centro Cirúrgico, onde, por cirurgia minimamente invasiva (laparoscopia) e utilizando o
fio como guia, o tumor pode ser encontrado e retirado e o órgão, preservado.
“O
agulhamento renal guiado por tomografia computadorizada vislumbra precisão,
possibilitando a identificação de tumores de difícil acesso; preservação,
colaborando com a tentativa de se evitar extirpações radicais; e baixo custo,
desobrigando a necessidade do uso de ultrassonografia laparoscópica
intraoperatória”, finaliza o médico.
Fonte: Site do G1
Comentário: É muito
interessante pois isso ajuda muitas pessoas que estão passando por essa
situação. Esse procedimento ele é menos invasivo do que os outros e isso pode
trazer uma tranquilidade maior ao paciente.
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