Ciências: Eclipses do Sol em 2021 (1º bimestre).
Eclipses
do Sol em 2021
Em 2021 acontecerão dois eclipses solares: um
anular e um total, sendo que nenhum deles será visível no Brasil.
O eclipse anular
ocorre no dia 10 de junho e poderá ser visto na América do
Norte, na Europa e na Ásia. No dia 4 de dezembro será a vez de
um eclipse solar total, que poderá ser visto na Antártica, na África e no
Atlântico.
No Brasil, a previsão é de que um eclipse solar
total seja visível apenas em 2045.
Como
ocorre e qual a duração?
O eclipse do Sol ocorre apenas nos momentos em que
a Lua está na fase nova.
Ele não ocorre sempre, uma vez que as órbitas da
Terra e da Lua diferem no tocante às suas posições e formatos.
Isso porque a órbita do planeta Terra em torno do
Sol não se encontra no mesmo plano que a órbita da Lua em torno da Terra.
É curioso notar que se não existisse uma
inclinação entre os planos das órbitas, os eclipses seriam um fenômeno
corriqueiro. Assim, ocorreria um eclipse lunar a cada lua cheia e um eclipse
solar a cada lua nova.
O fenômeno tem a duração máxima de 7 minutos.
O eclipse solar ocorrido em 15 de janeiro de 2010 (Eclipse Anular do Sol) foi
considerado o eclipse mais longo do milênio. Ele teve a duração de 11 minutos e
7,8 segundos.
Como
ver o eclipse?
Não é recomendado visualizar o fenômeno do
eclipse a olho nu, pois as radiações que emanam do Sol podem queimar o tecido
ocular.
Também não se deve usar óculos escuros,
filmes velados, radiografias. Binóculos ou telescópios só poderão ser usados
com o uso de filtros especiais para esse fim. O ideal é não exagerar na
observação.
Os especialistas recomendam que a observação
seja feita apenas por alguns segundos e com a utilização de óculos específicos.
Os óculos usados para soldar podem ser uma opção segura, desde que sua
tonalidade seja superior a 14.
Dos tipos de eclipses que existem, o mais
nocivo para visualizar a olho nu é o eclipse solar parcial. Isso porque o
brilho do Sol permanece praticamente igual.
Tipos
de Eclipse
A sombra projetada pela Lua, que atinge algum
ponto da superfície do planeta Terra, é que determina o desaparecimento do Sol.
De acordo com a forma como é visível, o
eclipse é classificado da seguinte forma:
Eclipse Total: ocorre quando o Sol fica totalmente
encoberto pela Lua, bloqueando toda a luz solar. Um eclipse total do Sol demora
cerca de 400 anos para se repetir num mesmo lugar do planeta Terra.
Eclipse Parcial: ocorre quando apenas uma parte do Sol fica
encoberta pela Lua, bloqueando parcialmente a luminosidade do Sol.
Eclipse Anular ou Anelar: ocorre
porque o diâmetro angular da Lua é menor que o diâmetro do Sol, de forma que o
satélite (Lua) consegue cobrir apenas o centro do disco solar, formando um anel
brilhante.
Eclipse Híbrido: nesse caso, dependendo do local em que é
observado, o eclipse pode ser anelar ou total.
Na animação abaixo, vemos parte da trajetória
da sombra da Lua na superfície da Terra provocada pelo eclipse solar total que
ocorreu em 21 de agosto de 2017.
Eclipse
Solar e Eclipse Lunar
O eclipse solar ocorre quando a Lua está entre
a Terra e o Sol. O eclipse lunar , por sua vez, ocorre quando a Terra
está entre a Lua e o Sol, ou seja, no momento em que a Lua penetra na sombra da
Terra.
Os eclipses solares ocorrem na fase da lua
nova, já os lunares ocorrem na fase da lua cheia. Nesses momentos, o Sol
encontra-se numa linha de encontro entre o plano da órbita lunar e a órbita
solar denominada de “Linha dos Nodos”.
De modo geral, os eclipses ocorrem quatro
vezes por ano (dois solares e dois lunares).
Fonte: Toda Matéria
Comentário: Os eclipses são um fenômeno muito bonito, e sempre que tem
algum deles é legal ver, pois eles são diferentes uns dos outros, alguns são
totais outros parciais.
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