Cultura: Mergulhando na história da culinária árabe (3º bimestre).
Mergulhando na
história da culinária árabe
A variedade na
culinária árabe é muito grande. Suas especiarias vão desde confeitaria até
receitas em que o ingrediente principal é o carneiro. Os árabes também são
famosos pela sua panificação, e o pão sírio é um exemplo
disso.
De raízes milenares,
a cozinha árabe nos proporciona grandes técnicas e ensinamentos de como
lidar com cada ingrediente, tempero e bebida. Desde a época mesopotâmica essa
culinária com forte personalidade ainda reflete na atual gastronomia da região.
Que tal mergulhar na
história da comida árabe desde os seus primórdios? Conheça mais sobre esse povo
de hábitos alimentares tão característicos e veja como o pão tem grande
importância para essa região.
A origem da culinária
árabe
Os primeiros hábitos
alimentares da população do território da Arábia se baseavam em trigo,
cevada, tâmaras, carne, arroz e alguns produtos derivados do leite que eram
similares ao nosso iogurte. Conforme os povos semitas indígenas que vinham da
península avançavam para o Oriente Médio, os ingredientes da comida árabe ganharam
maior diversificação.
Há relatos de que a
origem da culinária dessa região se deu por meio das civilizações que povoaram
o território chamado de “crescente fértil” que refere-se à região da antiga
mesopotâmia entre os rios Tigre e Eufrates. Hoje essa região é o Iraque. Sendo
assim, a gastronomia desses povos influenciou os países ao seu redor, que é a
Pérsia, Creta e Egito.
Dessa forma, a
proximidade com esses dois rios permitia a prática de pesca e o cultivo de
legumes, frutas e cereais por meio da irrigação, além da criação de gado para
retirada do leite que servia para produzir coalhada e seus derivados.
Foram localizados
documentos no palácio de Mari em Tell Hariri, localizado na Síria, os quais
apresentavam declarações do período entre os anos de 1800-1700 a.C. sobre
variedade de alimentos, modo de preparo e a definição de que a culinária árabe
é a mais antiga do mundo. Esses documentos também descreviam os diversos
utensílios que eram usados para preparação dos alimentos.
Muitos ingredientes
eram fervidos em água, misturados em gordura e assados na brasa ou vapor.
Cardápios que tinham carne vermelha como base eram provenientes de boi, vaca,
cervos e cabras. Já as aves e peixes eram grelhados ou tostados. A conservação
dos alimentos era feita por meio de salmoura — com sal e azeite.
Os trabalhadores se
alimentavam de frutas, como uvas, pêssegos e figos, além de sopas com pepinos,
raízes e nabo. Os mesopotâmicos eram grandes apreciadores de diversos tipos de
queijos, cervejas e vinhos. Os
muçulmanos que viviam no deserto tinham uma alimentação mais simples, composta
por carnes, alguns poucos vegetais e raríssimo consumo de peixe.
Os momentos das
refeições eram e ainda são verdadeiros rituais que representam comunicação e
encontro familiar. A variedade e a fartura faziam parte da rotina, e a mesa
cheia e decorada servia para homenagear os convidados. Era a forma que o
anfitrião utilizava para agradar as suas visitas. Para isso, o dono da casa
preparava banquetes e os visitantes tinham o hábito de demonstrar grande
satisfação pelo gesto.
O cozimento e utensílios
O cozimento era feito
em uma espécie de cúpula, que também amaciava os alimentos com o vapor que se
concentrava dentro do forno — principalmente
quando as massas de pães eram assadas. Os tachos e panelas eram feitos de
bronze ou barro. Para cozimentos mais pesados, lentos e em grande quantidade
eram usados caldeirões.
Os utensílios usados
no preparo dos alimentos determinavam a técnica e o tempo de cozimento para
cada tipo de prato. Com isso, podemos perceber que esses povos eram muito
organizados na alimentação, conservação e preparo de cada alimento.
A migração da
culinária árabe para o Brasil
Em meados do século
XIX, os árabes de origem cristã estavam sendo perseguidos pelo Império
Otomano, formado por povos turcos que seguiam a fé islâmica e ficaram
conhecidos como um dos mais fortes exércitos da época.
A maior parte dos
árabes cristãos era de origem libanesa e síria e foram enganados pelas
companhias de navegação. Eles se atracaram em portos de origem brasileira com a
promessa de que chegariam aos Estados Unidos. No entanto, eles eram deixados no
Brasil e Argentina, que ainda eram territórios desconhecidos por eles, mas tinham
a explicação de que era tudo América e não faria diferença.
Contudo, ao chegarem
no Brasil ficaram impressionados com as terras e oportunidades, e essa
tornou-se uma região atrativa para os refugiados. Os imigrantes não encontraram
grandes dificuldades de adaptação ao nosso país, por ser uma sociedade muito
miscigenada e acostumada com a diversidade religiosa e étnica.
Desde então, a
culinária árabe tem forte espaço e contribuição para a tradição que conquistou
grande parte do paladar dos brasileiros.
Os itens mais
consumidos
Com o passar dos anos
e necessidades alguns itens foram incluídos na culinária árabe. Veja o que
podemos encontrar!
Farinha
Desde a origem das
técnicas de moer e triturar, diversos tipos de farinha fazem parte da
alimentação tanto das pessoas árabes ricas quanto das pobres. As massas eram
usadas para produzir tortas de pão e assadas em grandes vasilhas e fornos à
lenha.
Burghul-trigo
O trigo na culinária
árabe é utilizado na preparação de diversos pratos típicos da região,
e para isso ele é separado em três formas. Fino, para preparo de tabule ou
saladas; grosso, para ser usado como substituto do arroz; ou o trigo inteiro,
para ser usado em sopas. Nesse processo, ele é deixado de molho de um dia para
o outro, pois é um cereal de cozimento difícil e precisa ser amolecido.
Doces
Os pratos doces da
culinária árabe são, em sua grande parte, feitos com nozes, mel, frutas secas e
amêndoas. Há o costume de aromatizar as sobremesas com essências de flor de
laranja e rosas.
A cozinha doce e
confeitaria árabe tem mais açúcar do que nós brasileiros estamos acostumados,
mas, ainda assim, caiu no gosto do nosso país, como a torta de massa folhada
chamada de Baklava.
Laticínios
O leite e seus
derivados são muito usados desde sempre na alimentação desses povos, e esse
costume permaneceu com o passar dos anos. O iogurte, queijos, creme de leite e
manteiga são amplamente encontrados em pratos de origem árabe.
Carne
Frango e carneiro são
as carnes mais usadas, já a carne bovina, de camelo e de alguns tipos de
pássaros e peixes são encontradas com menor frequência. A carne de porco não é
consumida nessa região, pois, para os árabes muçulmanos é um produto proibido
pelas leis islâmicas e pelo tabu cultural que foi construído.
A carne de carneiro,
que é a mais consumida, é preparada guisada, recheada com muitos temperos ou
assada. Também podem ser encontradas carnes de cabrito, galinha ou peru, porém,
em menor quantidade e frequência.
Bebidas
As bebidas mais
consumidas são as quentes, principalmente o café. No quesito bebida alcoólica
quem ganha é a cerveja, produzida a partir do malte da cevada. Na Mesopotâmia
era de costume a fabricação de diversos tipos de cerveja e em grande
quantidade. Com isso, tornou-se fundamental para a economia desses povos. Os
tipos variam de cervejas novas, velhas, fermentadas, escuras, doces, fortes e
fracas.
Grãos
O grão mais encontrado
na culinária árabe é o arroz, usado tanto como base quanto principal
ingrediente de pratos típicos da região. O trigo e a semolina também são
facilmente encontrados em diversas receitas, principalmente em massas e no pão,
que é muito consumido. Além disso, são servidas sopas de feijão no café da
manhã. Já a lentilha, grão-de-bico e ervilha ganham espaço na falta de carne.
Frutas e vegetais
As frutas e vegetais
também faziam e ainda fazem parte da culinária árabe. O pepino, berinjela,
quiabo, abobrinha, cebola e frutas cítricas são usadas como pratos de entrada
nas refeições. A azeitona, tâmaras, romã e figo são itens que não podem faltar.
Folhas como repolho, folha
de videira e acelga são a preferência da região, assim como tomate, pimentão e
berinjela. Esses alimentos são muito consumidos em conservas preparadas em casa
e popularmente servidos como acompanhamento.
As comidas típicas da
cozinha árabe
Com certeza você já
viu ou comeu quibe e esfirra, não é mesmo? Já ouvir falar em húmus, tabule e
babaganuche? Esses são alguns exemplos das comidas típicas da culinária árabe
que ganharam o gosto não só dos brasileiros mas de diversas partes do mundo.
No entanto, uma coisa
é certa: a maior parte dos pratos são servidos e acompanhados por pães, que
desde muito cedo fazem parte da alimentação e da base alimentar do território.
Por isso, reunimos a seguir os principais e mais conhecidos pratos da culinária
árabe. Confira!
Quibe
Talvez muitas pessoas
não saibam, mas o quibe, muito consumido em festas, é um prato típico árabe e
um dos mais conhecidos no Brasil. Originalmente, pode ser assado ou frito e
feito com triguilho, conhecido como trigo de quibe. Esse trigo é misturado em
cebola e carne de boi moída. Para dar o toque característico da culinária árabe
são acrescentados hortelã e limão para temperar no momento de ser servido.
Tabule
É um prato típico
libanês e servido como aperitivo ou antes das refeições. Sua preparação é feita
com o trigo para quibe, tomate, pimenta, cebola, hortelã, salsa, limão e ervas
típicas. É considerado uma salada e consumido em cima de folhas de alface.
Esfirra
Também muito famosa
no Brasil, a esfirra pode ser servida e consumida aberta ou fechada. Estão
disponíveis diversos sabores, como queijo e espinafre, entretanto, o mais comum
e típico é de carne vermelha temperada com cebola, tomate e molho tahine feito
com base de gergelim.
Babaganuche (Baba Ganoush)
É um tipo de purê
feito a partir de berinjela temperada com molho tahine, azeite e alho. Para
isso, a berinjela é assada ou grelhada e, posteriormente, mistura-se suco de
limão. É consumido acompanhado por pão ou usado no preparo de outros pratos.
Facilmente encontrado na Síria, Líbano, Egito, Israel e Jordânia.
Homus
Homus em árabe
significa grão-de-bico. Esse prato é uma pasta feita com grão-de-bico cozido e
amassada com azeite, tahine, suco de limão, alho e sal. Também é acompanhado
por pães ou misturado em sopas, cozidos, ensopados e outros tipos de pratos
quentes.
Arroz sírio
Usado como
acompanhamento para carne, o arroz sírio é feito com sal e manteiga. Depois de
cozido é misturado em macarrão bem fino, o cabelo de anjo. É um prato muito
popular e podem ser encontradas diversas variações, como misturado em
grão-de-bico e amêndoas.
Os temperos da
culinária árabe
Os temperos da
culinária árabe são bem fortes e de sabor característico. Esses condimentos e
especiarias começaram a ser disponibilizados desde a antiguidade em mercados de
rua de grande intensidade, e compunham grande atividade comercial e econômica
na época.
Com isso, alguns
temperos foram descobertos pelos povos mediterrâneos e levados por comerciantes
turcos até Veneza e foi assim que a maior parte dessas especiarias espalhou-se
pela Europa.
Alguns temperos
também são usados na confeitaria e na panificação como substitutos de
outros ingredientes. Acompanhe a seguir os temperos e especiarias mais usados
na culinária árabe.
Melaço de romã
Muito usado e
conhecido no Líbano, esse melaço é usado como substituto do açúcar no preparo
de doces, mas também em saladas e no pão sírio. Comumente, é misturado em
tomate, hortelã, pepino e legumes cozidos como substituto do vinagre.
Mahlab
É um grão extraído da
semente da cereja-brava e usado no preparo de doces. Seu sabor é forte e
amargo, já seu aroma lembra amêndoas. Vai muito bem com castanhas, frutas secas
e frutas em geral.
O principal uso do
mahlab é em pães, bolos e biscoitos.
Para isso, as sementes são moídas e adicionadas à massa antes de ser colocada
para assar. Em doces é misturado ao leite. Seu uso em pratos salgados é no
arroz, ensopados ou lentilha.
Zauba
É uma erva originária
do Mediterrâneo e usada em saladas e molhos. No Brasil é conhecido como
orégano.
Pimenta Síria
Essa especiaria
também chamada de bahar halu é a nossa conhecida pimenta-da-jamaica. Essa
pimenta, na verdade, é uma mistura de canela em pó, pimenta-da-jamaica,
noz-moscada em pó e cravo da índia.
Zaatar
É uma mistura levemente ácida que leva tomilho, manjerona, gergelim
torrado e sumagre, que é um fruto vermelho usado moído para marinadas, arroz,
saladas e o famoso kebab. No entanto, nem todos estes ingredientes estão sempre
presentes, enquanto que por vezes se adicionam outros, como cominho e coentro.
O termo “za’atar” provém da palavra árabe para a erva usada como principal
ingrediente, a manjerona. Os nomes científicos desta erva incluem Origanum majorana, Origanum syriacum (também
conhecida manjerona selvagem), e Thymus capitatus (tomilho). Za’atar birri (ou za’atar selvagem) é
identificado como Origanum vulgare. Tanto o orégão como a manjerona são plantas
mediterrânicas da família Labiatae, que
inclui também a hortelã e a sálvia. O zaatar é muito utilizado em pães e
esfirras.
O pão na culinária
árabe
Como dito, a farinha
é usada desde muito cedo na culinária árabe e, com isso, foram surgindo
diversos tipos de massa. O pão, desde a época mesopotâmica até os dias de hoje,
é consumido em larga escala pelos países árabes, e era o único sustento dos
povos pobres. Seu uso se dava tanto na alimentação quanto como substituto de
talher. As panificações são conhecidas desses povos desde o milênio III a.C.
Há relatos em
catálogos que disponibilizam mais de 300 tipos de pães em que eram
usados diversos tipos de farinha. As misturas para massas eram preparadas com
mel, leite, azeite, cevada e especiarias aromatizadas.
O pão sírio,
conhecido também como pão pita, é o mais conhecido, sendo a base de muitos
pratos e refeições da culinária árabe. Os recheios variam de queijos, ovos ou
até mesmo espinafre.
A origem da sua
receita se deu na antiguidade, na região do Mediterrâneo. A característica que
marca esse tipo de pão está nas suas camadas que se separam dentro dele, o que
o torna ideal para ser recheado com saladas e pastas. Para ficar com esse
aspecto, o pão é assado em cerca de 400 graus, ou seja, em altas temperaturas.
A chegada do pão
sírio ao Brasil se deu por meio da imigração sírio-libanesa, e a partir década
de 1950 a culinária começou a tomar forte espaço em São Paulo. As comidas
típicas que eram acompanhadas por esse pão tomaram o gosto dos moradores e se
tornaram tradicionais.
No Antigo Egito os
povos tinham o costume de plantar o trigo e a cevada, pois eram muito importantes
na economia e até mesmo mediam o nível de riqueza de uma família ou região.
Contudo, o trigo não
era usado somente na fabricação de pães, mas também era uma forma de pagamento
e investimento para momentos de crise. Nesse período era muito comum utilizar
uma espécie de trigo antigo chamada de Emmer, que com o passar do
tempo ganhou alto valor, por ser rico em fibras e pobre em glúten.
Tanto os ricos quantos os pobres se alimentavam desse trigo que era considerado
sagrado.
Com isso, a colheita
era feita em forma de celebração e o Rio Nilo era usado para irrigar o trigo.
Os egípcios adicionavam fermento selvagem na
massa feita de trigo, cevada ou Emmer para auxiliar no crescimento e a assavam.
Para isso, usavam
grandes e redondas placas para cozimento e os fornos construídos de lama
vermelha retirada do Rio Nilo eram usados em altas temperaturas. O pão é
considerado um item essencial e que não pode faltar na mesa diariamente.
Consumido no café da
manhã e jantar é também a forma de medir o humor, já que para agradar qualquer
pessoa da região é só oferecer um pedaço de pão Aish Baladi com cebola, queijo
e rúcula e uma xícara de chá. Aish significa vida, e por aí percebemos a
importância desse alimento na culinária árabe e na dieta desses povos. Dessa
forma, o pão é um símbolo de amor, amizade, lealdade, família e relações
duradouras.
O Aish Baladi, que se
refere a um tipo de pão, é usado para enrolar sanduíches ou são cortados em
pequenos pedaços para servirem de colher para comer molhos, caldos, sopas e
pastas como o húmus e babaganoush. Rico em carboidratos e proteínas, é
comumente misturado em feijão, molho tahine e condimentos para proporcionar
energia ao longo do dia.
Outro pão típico da
culinária árabe é o Aish Merahrah feito de sementes de feno-grego moídas e
misturadas em farinha de milho. Muito usado pelos camponeses do Alto Egito e
preparados em casa, têm cerca de 50 centímetros, são planos e largos.
Para isso, a farinha
de milho é transformada por uma massa que é fermentada durante uma noite
inteira, em seguida é moldada e deixada em descanso. Após assado, esse pão pode
ser mantido conservado durante dias. O feno-grego tem alto teor de proteínas,
transmite a sensação de saciedade por mais tempo e o seu armazenamento também é
mais longo.
As características
desse pão são semelhantes ao markouk que é um pão típico libanês preparado em
uma espécie de frigideira e muito parecido com o nosso conhecido pão folha. No
entanto, o cheiro que ele transmite no momento de assar e depois é muito forte,
e isso é motivo de zombaria entre os egípcios urbanos.
Em 2008 o Egito
passou por uma grande crise alimentar, o que causou a escassez do pão. O governo
subsidiava algumas filas desse alimento, mas a grande procura causava a falta e
muitas pessoas ficavam sem comer.
Com isso, o antigo
regime do Partido Democrático Nacional criticou esse subsídio do pão pelo
governo, pois viam como uma tentativa de comprar a aceitação da classe operaria
e mais pobre.
Atualmente, ainda há
o costume de celebrar e cantar a colheita do trigo e a produção de pão como uma
forma de obter a benção de Deus. Contudo, o governo desse território tem feito
aprimoramentos na massa para incluir mais vitaminas, ácido fólico e ferro, por
exemplo, para que seja possível suprir as necessidades vitamínicas diária da
população
Sendo assim, o
pão não é visto somente como alimento na culinária árabe, mas sim como um
reflexo da vida e bençãos de Deus.
A culinária árabe é
recheada de tradições que passam de geração a geração. Construída por meio de
muitas dificuldades e guerras, as formas de cozimento e armazenamento dos
alimentos é feita como um ritual de respeito para cada refeição. Podemos perceber
também que o pão teve grande importância na vida e economia desses povos, e
atualmente essa força permanece como o alimento mais importante da população.
Fonte: Massa Madre
Comentário: Um dos meus temas favoritos dos blog é “Cultura”, nele posso
aprender mais sobre outros países, ou até mesmo o meu. Nesse tema posso falar
sobre comidas e com isso pesquiso as receitas e tento fazer, aprendo a história
deles dependendo dos sites. Gosto muito de comida Árabe, são muito bem
temperadas e algumas não tão pesadas, então sempre da para comer.
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